sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O homem que precisava de dinheiro pra voltar pra sua cidade

Quantos de nós, quase todos os dias, somos abordados por aqueles que precisam retornar pra suas cidades e nos pedem por dinheiro? Não sei quanto aos irmãos que não moram no Brasil, mas aqui é bastante comum, principalmente nas cidades maiores, sermos abordados por pessoas que vieram tentar sua vida na cidade grande e que, depois de serem mal-sucedidos no seu intento, não possuem dinheiro pra voltar pra sua casa.


A nossa sociedade cataloga estas pessoas como "perigosas"; a dúvida estabelece um muro entre nós e elas. Quem saberá se dizem a verdade ou não? Quem saberá se vão ou não comprar "pinga" ao invés da passagem? De fato, aquele um real que entregamos para aquele indivíduo não é algo que nos fará falta. Entretanto, normalmente desperdiçamos oportunidades únicas de apresentar a vida de Jesus a estas pessoas. Somos "treinados" a não dar ouvidos, e expulsar aqueles que estão nos "perturbando".






Mas... será que o conselho da sociedade é o conselho que deve ser seguido? Apenas respondam pra vocês mesmos: com toda a chamada "evolução" social, científica e etc., podemos perceber muitos sintomas de melhora na condição das pessoas em geral? Certamente que não. Muito pelo contrário, se estabelece uma diferença cada vez maior entre ricos e pobres. O conselho de Deus, no entanto, se lê em Provérbios 21:13.


(ACRF) Provérbios 21
13 O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido.


No outro dia enquanto estávamos para iniciar uma importante reunião da igreja, um senhor entrou pela porta da igreja a procurar ajuda. Joel é o seu nome. Mal trajado, mal cheiroso, talvez um pouco alterado pelo álcool. Poderíamos dispensá-lo e seguir com nossa "reunião espiritual" e voltar para nossas casas muito satisfeitos ao final de tudo.


No entanto, ouvimos que o Joel tinha a dizer, demos uma ajuda financeira pra ele (pequena, mas uma ajuda) e após isso pudemos abordá-lo dizendo: "agora que ouvimos o que você tinha a dizer, por favor nos escute um minuto". Ele havia dito que já fora bandido e que não prestava. E eu lhe disse que eu também não prestava. Sob a expressão de espanto dele, expliquei que ninguém presta na realidade, e que por saber que nenhum homem pode ser bom, Deus estabeleceu um justo que pudesse pagar nossa dívida e restaurar o relacionamento com Deus, e este justo é Jesus Cristo.


Perguntei se ele queria Jesus, se ele queria declarar a sua fé nEle e ser limpo do pecado. Ele imediamente disse que sim, se ajoelhou; me ajoelhei com ele e oramos juntos. Pudemos orar por sua libertação também, demos um livretinho de primeiros passos da vida cristã de presente, e incentivamos que na sua cidade ele participe de uma igreja. Aquele homem foi embora salvo, liberto e feliz. A sua expressão de angústia transformada em paz.


Pasmem: tudo em menos de 10 minutos. Uma alma salva do inferno e com o potencial de ter sua vida completamente transformada. Não foi necessário expor um tratado bíblico, não foi necessário dar um banho no cidadão pra que ele fosse digno de ouvir nossas palavras. Foi necessário sim dar atenção, foi necessário pregar Jesus, necessário orar, abraçar e ajudar.


Como li certa vez num comentário de rodapé escrito pelo ministério do evangelista Ray Comfort, em uma bíblia, "as pedras em nossas mãos clamam pelo nosso próprio sangue". Não somos melhores que ninguém. Nossa posição social, educação e finanças não nos dão direito de rejeitar ou condenar um ser humano.


Que possamos nestes dias nos render ao trabalho do Espírito Santo de Deus; com certeza você se alegrará muito em ver que com uma pequena atitude sua, a luz de Jesus pode brilhar sobremaneira e fazer completa diferença em uma vida que necessita.


Fiquem na paz de Jesus Cristo!
Saulo Oliveira Santos.

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